Em Londres, na madrugada do dia 3 de Dezembro de 1952, o céu estava limpo. Os serviços meteorológicos anunciaram que uma frente fria tinha passado durante a noite. Ao meio – dia, já com o ar levemente húmido e o céu coberto de nuvens, a temperatura atingiu 6ºC. Um vento frio soprava do mar do Norte, arrastando à sua frente, em direcção ao sul, o fumo das fábricas.
No dia 4 de Dezembro o vento diminuiu de velocidade e camadas baixas de nuvens cinzento – escuras cobriam então o céu. Ao meio – dia a temperatura era de 4ºC e o ar estava mais húmido. O cheiro do fumo penetrava nos edifícios pelas portas e janelas abertas.
No dia seguinte, ao meio – dia, a temperatura desceu para 1ºC e o ar tornou – se mais denso e húmido. Devido ao elevado grau de humidade e à baixa temperatura o nevoeiro, não permitindo a visibilidade, impedia praticamente o trânsito na cidade obrigando, por outro lado, ao cancelamento dos voos aéreos.
O ar poluído e aprisionado sobre a cidade introduzindo – se nos compartimentos das casas, irritava os olhos e a pele, provocando a tosse em milhares de pessoas. Os hospitais ficaram repletos morrendo durante os dias em que durou o smog e, sobretudo, devido a bronquite e a outras complicações pulmonares, mais 4000 pessoas do que normalmente.
No dia 9 de Dezembro começou a soprar do sul um vento fresco e no dia seguinte o smog foi arrastado por uma brisa do Atlântico Norte.Esta crise de smog em Londres, no ano de 1952, ficou como um exemplo histórico dos efeitos produzidos pelo ar poluído em condições meteorológicas particulares.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Marketing Ambiental: O Verde está na moda?
A mudança de mentalidade e de atitudes por parte das empresas face às questões ambientais é ponto assente. Se houve tempos em que o tema era remetido para segundo plano, hoje está na ordem do dia e é encarado como um factor sério de competitividade e de desenvolvimento sustentável. O consumidor “verde” ou ecologicamente responsável ganha mais relevância no mercado, e as empresas procuram responder com a produção e desenvolvimento de produtos e serviços que não agridam o ambiente e que sejam produzidos de forma ecológica.
A mensagem de que os consumidores têm uma responsabilidade nesta temática já faz parte do quotidiano social. Em resultado, é cada vez maior o número de consumidores que vai percebendo e tomando consciência até que ponto as suas pequenas atitudes têm um impacto social, ambiental e económico do que esperariam inicialmente e, apesar de a conjuntura económica nem sempre ser a mais favorável para tomarem opções que passem por dedicar a maior fatia orçamental a novos produtos, começam a ter opções de compra que sirvam e colmatem plenamente as suas necessidades de consumo e providenciem alguma segurança prática e ética em termos de não contribuir para o mau estado geral do planeta.
Por norma, o “consumidor verde” ou ecologicamente responsável tende a ser um individuo essencialmente urbano, com grau de escolaridade médio a elevado, frequentemente com ligações familiares ao meio rural, conhece os princípios básicos respeitantes à educação ambiental, reciclagem, eco-eficiência, alterações climáticas e agricultura biológica, procura produtos e serviços que reconheça como “verdes”, reconhece que o mundo é demasiado grande para caber nas prateleiras do supermercado. Todavia esta problemática é séria e exige que a fatia de mercado que se debruça sobre ela seja bastante larga e não apenas o chamado “eco-consumer”.
A comunicação no marketing ambiental tem como objectivo mostrar ao consumidor que um determinado produto tem vantagens não apenas para ele próprio no acto de consumo como para o planeta em geral.
Na prática, a comunicação dos produtos verdes assenta não só na divulgação do que a empresa ou a marca tem feito em prol do ambiente, mas também na sensibilização do consumidor, para que também ele seja um interveniente activo neste processo de protecção, fazendo a sua parte. Esta prática apoia-se na máxima de que a responsabilidade de preservar o meio ambiente é responsabilidade de ambos.
Texto de: http://sol.sapo.pt/blogs/energia/archive/2008/03/08/Marketing-Ambiental
A mensagem de que os consumidores têm uma responsabilidade nesta temática já faz parte do quotidiano social. Em resultado, é cada vez maior o número de consumidores que vai percebendo e tomando consciência até que ponto as suas pequenas atitudes têm um impacto social, ambiental e económico do que esperariam inicialmente e, apesar de a conjuntura económica nem sempre ser a mais favorável para tomarem opções que passem por dedicar a maior fatia orçamental a novos produtos, começam a ter opções de compra que sirvam e colmatem plenamente as suas necessidades de consumo e providenciem alguma segurança prática e ética em termos de não contribuir para o mau estado geral do planeta.
Por norma, o “consumidor verde” ou ecologicamente responsável tende a ser um individuo essencialmente urbano, com grau de escolaridade médio a elevado, frequentemente com ligações familiares ao meio rural, conhece os princípios básicos respeitantes à educação ambiental, reciclagem, eco-eficiência, alterações climáticas e agricultura biológica, procura produtos e serviços que reconheça como “verdes”, reconhece que o mundo é demasiado grande para caber nas prateleiras do supermercado. Todavia esta problemática é séria e exige que a fatia de mercado que se debruça sobre ela seja bastante larga e não apenas o chamado “eco-consumer”.
A comunicação no marketing ambiental tem como objectivo mostrar ao consumidor que um determinado produto tem vantagens não apenas para ele próprio no acto de consumo como para o planeta em geral.
Na prática, a comunicação dos produtos verdes assenta não só na divulgação do que a empresa ou a marca tem feito em prol do ambiente, mas também na sensibilização do consumidor, para que também ele seja um interveniente activo neste processo de protecção, fazendo a sua parte. Esta prática apoia-se na máxima de que a responsabilidade de preservar o meio ambiente é responsabilidade de ambos.
Texto de: http://sol.sapo.pt/blogs/energia/archive/2008/03/08/Marketing-Ambiental
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Chuvas ácidas
1.Como se formam?
Actualmente as actividades humanas (indústrias, escapes de automóveis, queima de combustíveis fósseis), lançam para a atmosfera muitas toneladas de compostos tóxicos como óxidos de enxofre, de azoto e de carbono e fumos que vão para a atmosfera. A chuva reage com estes gases, formando ácidos (sulfúrico e nítrico), que baixam muito o pH normal da chuva (é ligeiramente ácido – 5.6, devido à reacção da água com o CO2).
São os países mais desenvolvidos do hemisfério Norte os principais culpados, uma vez que lançam dióxido de enxofre e dióxido nítrico para a atmosfera sob a forma de vapor de água. Seguidamente, voltam para a Terra sob a forma de chuvas ou neve ácidas.
2.Quais as consequências?
As chuvas ácidas constituem um problema a ter em conta, uma vez que podem ser transportadas para locais onde não existe queima de combustíveis. E também uma das consequências da poluição do ar e podem provocar inúmeros problemas na vida terrestre, incluindo pessoas, animais, plantas, solo, água e até mesmo nas construções.
Quando atingem a superfície terrestre há uma modificação nas propriedades químicas dos solos e das águas. Tal facto vai provocar distúrbios ao nível das cadeias alimentares, de plantas e florestas, edifícios e monumentos.
As concentrações elevadas de óxidos de azoto na atmosfera, provocam irritação das vias respiratórias, afectando animais superiores e o Homem. Além disso, na presença de radiação ultravioleta, este gás reage com hidrocarbonetos não queimados (libertados, por exemplo, dos tubos de escape) produzindo o “smog” típico dos grandes aglomerados urbanos, que é altamente tóxico.
É importante referir que existem fontes naturais de compostos tóxicos, nomeadamente as erupções vulcânicas. Mas note-se que ocorrem de forma pontual, no tempo e no espaço, enquanto que as actividades humanas tendem a ocorrer de forma continuada, global e no dobro das quantidades.
http://www.rudzerhost.com/
Actualmente as actividades humanas (indústrias, escapes de automóveis, queima de combustíveis fósseis), lançam para a atmosfera muitas toneladas de compostos tóxicos como óxidos de enxofre, de azoto e de carbono e fumos que vão para a atmosfera. A chuva reage com estes gases, formando ácidos (sulfúrico e nítrico), que baixam muito o pH normal da chuva (é ligeiramente ácido – 5.6, devido à reacção da água com o CO2).
São os países mais desenvolvidos do hemisfério Norte os principais culpados, uma vez que lançam dióxido de enxofre e dióxido nítrico para a atmosfera sob a forma de vapor de água. Seguidamente, voltam para a Terra sob a forma de chuvas ou neve ácidas.
2.Quais as consequências?
As chuvas ácidas constituem um problema a ter em conta, uma vez que podem ser transportadas para locais onde não existe queima de combustíveis. E também uma das consequências da poluição do ar e podem provocar inúmeros problemas na vida terrestre, incluindo pessoas, animais, plantas, solo, água e até mesmo nas construções.
Quando atingem a superfície terrestre há uma modificação nas propriedades químicas dos solos e das águas. Tal facto vai provocar distúrbios ao nível das cadeias alimentares, de plantas e florestas, edifícios e monumentos.
As concentrações elevadas de óxidos de azoto na atmosfera, provocam irritação das vias respiratórias, afectando animais superiores e o Homem. Além disso, na presença de radiação ultravioleta, este gás reage com hidrocarbonetos não queimados (libertados, por exemplo, dos tubos de escape) produzindo o “smog” típico dos grandes aglomerados urbanos, que é altamente tóxico.
É importante referir que existem fontes naturais de compostos tóxicos, nomeadamente as erupções vulcânicas. Mas note-se que ocorrem de forma pontual, no tempo e no espaço, enquanto que as actividades humanas tendem a ocorrer de forma continuada, global e no dobro das quantidades.
http://www.rudzerhost.com/
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Reciclagem de consumíveis informáticos
Muitos dos consumíveis e sub-produtos informáticos são uma crescente fonte de poluição e toxicidade ambiental. Existem diversos processos de reciclagem e regeneração destes produtos que é importante conhecer.
Na última década o número de computadores pessoais (PC) vendidos, quer para o mercado doméstico quer para o mercado empresarial, cresceu exponencialmente. Embora não existam dados precisos, em 1995 estimava-se que o nº de unidades vendidas ultrapassava, há muito, o milhão. Tendo em conta que, em média, para um computador existe uma impressora, é fácil avaliar a quantidade de consumíveis que diáriamente são erradamente desperdiçados nos nossos caixotes do lixo. A estes poderemos ainda juntar um nº elevado de tinteiros e cartuchos de faxes de jacto de tinta e toner, assim como cartuchos de toner das fotocopiadoras.
Na última década o número de computadores pessoais (PC) vendidos, quer para o mercado doméstico quer para o mercado empresarial, cresceu exponencialmente. Embora não existam dados precisos, em 1995 estimava-se que o nº de unidades vendidas ultrapassava, há muito, o milhão. Tendo em conta que, em média, para um computador existe uma impressora, é fácil avaliar a quantidade de consumíveis que diáriamente são erradamente desperdiçados nos nossos caixotes do lixo. A estes poderemos ainda juntar um nº elevado de tinteiros e cartuchos de faxes de jacto de tinta e toner, assim como cartuchos de toner das fotocopiadoras.
Todos estes materiais possuem elevados riscos ambientais sendo necessário proceder à sua separação dos restantes lixos e à sua incineração para diminuir esta periculosidade. Ora o que vulgarmente se constata é que são colocados nos caixotes do lixo dos nossos escritórios juntamente com o restante lixo! A maior parte dos consumíveis de informática podem ser reciclados e regenerados, nomeadamente as cassestes de fita de nylon, os tinteiros de jacto de tinta e os cartuchos das laser. A reciclagem destes produtos consiste na sua limpeza e no seu reenchimento com tinta ou com toner adequado à sua função, enquanto que a regeneração visa prolongar a sua vida útil, mantendo a qualidade de impressão e passa pelas anteriores fases, além da substituição de peças danificadas ou de maior durabilidade.Por exemplo, no caso dos cartuchos das laser, o recarregamento deve ser efectuado uma única vez devido à elevada taxa de avaria, aconselhando-se a regeneração por ser mais fiável e permitir um melhor desempenho da impressora.
Em média, qualquer destes consumíveis pode ser reciclado/regenerado entre 10 a 50 vezes. Assim, mesmo tendo em conta que um dia terão de ser incinerados devido ao desgaste natural ou alguma avaria, teremos reduzido consideravelmente a quantidade de lixo tóxico, assim como, por exemplo, a quantidade de plástico produzido para a sua fabricação. Além de todas estas vantagens ambientais, o consumidor beneficia de uma outra vantagem que é a redução no preço do consumível, a qual se situa entre 30 a 50 % do valor de um novo.Em Portugal já existem empresas que se dedicam a este tipo de actividade, embora seja ainda diminuta a percentagem de consumíveis reciclados (cerca de 1%), quando comparada com os Estados Unidos (mais de 40%) ou a Alemanha (mais de 20%).Nos Estados Unidos a Comtek disponibiliza um serviço de reciclagem de tinteiros de jacto de tinta, algo inovador. Esta empresa comercializa uns pacotes pré-franquiados que permitem ao consumidor expedir o tinteiro para as suas instalações e tê-lo de volta já reciclado nas próximas 24 horas. Garantem que todos os tinteiros são testados após a reciclagem e caso estejam avariados é devolvido ao consumidor um novo pacote pré-franquiado sem qualquer custo, para uma posterior reciclagem de outro tinteiro.
No nosso país a maior parte das empresas faz a recolha periódica dos consumíveis nas instalações do cliente (quando a quantidade assim o justifica) e a sua devolução após a reciclagem. Este tipo de abordagem do problema não permite o acesso da generalidade do mercado doméstico a este tipo de reaproveitamento, passando a solução pela criação de serviços semelhantes ao da Comtek ou pela aquisição dos consumíveis vazios ,sua reciclagem/regeneração e venda nos mesmos locais de aquisição de consumíveis novos.
Fonte:www.naturlink.pt
domingo, 12 de outubro de 2008
Espécies em Vias de Extinção
Actualmente, por toda a Terra, as espécies estão a desaparecer a um ritmo cada vez maior. A actividade humana foi eleita como sendo a principal responsável deste facto.
Os seres humanos utilizam deliberadamente outros mamíferos para a obtenção de alimento, calçado, leite, vestuário, armas, ferramentas, óleo, etc.. Desta maneira, ao aprendermos a matar seres vivos como fonte de alimento, comércio ou desporto, estamos a alterar com frequência, os ambientes naturais de certas populações.
A destruição de muitos habitats, por abusos ambientais tais como a poluição, é considerada, nos dias de hoje, um dos maiores problemas ambientais causados pelo Homem.
Muitas leis protegem a vida e as terras selvagens em todo o mundo, mas o problema reside na aplicação efectiva da lei.
A reprodução em cativeiro nos jardins zoológicos pode auxiliar algumas espécies em perigo. Por outro lado, estes têm a importante função de educar o público acerca da destruição dos habitats e do desaparecimento das espécies.
Todos os seres vivos têm o direito a existir e nós temos o dever de manter e criar condições para a sua preservação. As atitudes humanas não se devem basear apenas em objectivos económicos, utilitários ou recreativos face aos animais e às plantas.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Auto-Avaliação de AP
Eu acho que mereço Satisfaz Bem, porque realizei todos os trabalhos pedidos, melhorei o meu blogue em relação ao início do ano e tenho lhe dado alguma atenção. Além disso, acho que o meu comportamento é bom e a minha forma de estar na aula também.
Achei que as aulas de área de projecto foram boas e que com elas aprendi alguma coisa. Acho que a elaboração de jornais da turma nesta disciplina foi um bom projecto e muito interessante.
Achei que as aulas de área de projecto foram boas e que com elas aprendi alguma coisa. Acho que a elaboração de jornais da turma nesta disciplina foi um bom projecto e muito interessante.
domingo, 8 de junho de 2008
Áreas de sinistralidade identificadas até ao final de 2008
28 Maio 2008 - 14h47
Estradas portuguesas
O reconhecimento das zonas em que se verificam mais acidentes de viação nas estradas portuguesas será concluído até final de 2008, garantiu esta quarta-feira o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que lembrou que serão colocados mais radares nas estradas nacionais como medida contra a sinistralidade.
Rui Pereira, que falava aos jornalistas à margem da abertura do Fórum sobre Segurança Rodoviária, que decorre hoje em Lisboa, adiantou que a fase seguinte ao levantamento dos “pontos negros” das estradas portuguesas é identificar as razões porque se verificam mais acidentes nas zonas identificadas "para tomar as medidas necessárias".
Entre as medidas apontadas estão a possível correcção das vias em causa, a sinalização e fiscalização, referiu o ministro, que reiterou a aposta do governo na instalação de radares nas estradas como medida de combate às sinistralidades.
Estradas portuguesas
O reconhecimento das zonas em que se verificam mais acidentes de viação nas estradas portuguesas será concluído até final de 2008, garantiu esta quarta-feira o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, que lembrou que serão colocados mais radares nas estradas nacionais como medida contra a sinistralidade.
Rui Pereira, que falava aos jornalistas à margem da abertura do Fórum sobre Segurança Rodoviária, que decorre hoje em Lisboa, adiantou que a fase seguinte ao levantamento dos “pontos negros” das estradas portuguesas é identificar as razões porque se verificam mais acidentes nas zonas identificadas "para tomar as medidas necessárias".
Entre as medidas apontadas estão a possível correcção das vias em causa, a sinalização e fiscalização, referiu o ministro, que reiterou a aposta do governo na instalação de radares nas estradas como medida de combate às sinistralidades.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Doações para as vítimas do sismo da China ascendem os 900 milhões de euros
Pequim, 18 Mai (Lusa) - As doações para as vítimas do sismo de segunda-feira na província chinesa de Sichuan, que causou até agora quase 29.000 mortos, já ascendem a 1.400 milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros).
As ajudas do exterior excedem 860 milhões de dólares (552 milhões de euros), informou hoje a cadeia de televisão CCTV, enquanto que as doações internas, segundo o Governo, elevam-se a 500 milhões de dólares (321 milhões de euros).
O presidente chinês, Hu Jintao, em nome do Comité Central do Partido Comunista da China (PCCh), do Conselho de Estado e da Comissão Militar Central, agradeceu sábado à noite aos governos estrangeiros e amigos internacionais a sua contribuição para os trabalhos de resgate.
Duas centenas de equipas de socorros do Japão, Rússia, Coreia do Sul e Singapura, os únicos países aceites apesar da disponibilidade de muitos outros, trabalham desde sábado ao lado dos militares chineses nas zonas mais devastadas pelo sismo, numa área de 100 mil quilómetros quadrados.
A televisão nacional tem mostrado imagens das ajudas recebidas, incluindo as de um avião espanhol com sete toneladas de medicamentos que chegou sábado a Chengdu, capital de Sichuan.
A televisão chinesa também anunciou que a Cruz Vermelha dos Estados Unidos vai entregar dez milhões de dólares à China (6.4 milhões de euros), para além do meio milhão de dólares (321 mil euros) já doados por Washington.
A Coreia do Norte anunciou hoje a doação ao governo chinês de 100 mil dólares (64 mil euros), o mesmo que foi entregue pelo Camboja.
A Alemanha anunciou 1.8 milhões de dólares (1.1 milhões euros) para compra de material de primeira necessidade através Cruz Vermelha Alemã, do Comité da Cruz Vermelha Internacional (CICR) e da Cruz Vermelha Chinesa.
O último balanço oficial de vítimas, publicado sábado à tarde e não definitivo, referia o registo de pelo menos 28.881 mortos e 198.347 feridos confirmados na globalidade da região atingida.
Mais de dez mil pessoas permanecem sob escombros e as autoridades chinesas temem que o balanço final venha a exceder 50.000 mortos.
As ajudas do exterior excedem 860 milhões de dólares (552 milhões de euros), informou hoje a cadeia de televisão CCTV, enquanto que as doações internas, segundo o Governo, elevam-se a 500 milhões de dólares (321 milhões de euros).
O presidente chinês, Hu Jintao, em nome do Comité Central do Partido Comunista da China (PCCh), do Conselho de Estado e da Comissão Militar Central, agradeceu sábado à noite aos governos estrangeiros e amigos internacionais a sua contribuição para os trabalhos de resgate.
Duas centenas de equipas de socorros do Japão, Rússia, Coreia do Sul e Singapura, os únicos países aceites apesar da disponibilidade de muitos outros, trabalham desde sábado ao lado dos militares chineses nas zonas mais devastadas pelo sismo, numa área de 100 mil quilómetros quadrados.
A televisão nacional tem mostrado imagens das ajudas recebidas, incluindo as de um avião espanhol com sete toneladas de medicamentos que chegou sábado a Chengdu, capital de Sichuan.
A televisão chinesa também anunciou que a Cruz Vermelha dos Estados Unidos vai entregar dez milhões de dólares à China (6.4 milhões de euros), para além do meio milhão de dólares (321 mil euros) já doados por Washington.
A Coreia do Norte anunciou hoje a doação ao governo chinês de 100 mil dólares (64 mil euros), o mesmo que foi entregue pelo Camboja.
A Alemanha anunciou 1.8 milhões de dólares (1.1 milhões euros) para compra de material de primeira necessidade através Cruz Vermelha Alemã, do Comité da Cruz Vermelha Internacional (CICR) e da Cruz Vermelha Chinesa.
O último balanço oficial de vítimas, publicado sábado à tarde e não definitivo, referia o registo de pelo menos 28.881 mortos e 198.347 feridos confirmados na globalidade da região atingida.
Mais de dez mil pessoas permanecem sob escombros e as autoridades chinesas temem que o balanço final venha a exceder 50.000 mortos.
Onda de solidariedade internacional
O sismo que segunda-feira causou mais de doze mil mortos no sudoeste da China suscitou uma onda de solidariedade no mundo, com vários países a proporem rapidamente a sua ajuda a Pequim.
As Nações Unidas mantêm-se à disposição de Pequim para lhe fazer chegar toda a ajuda necessária para enfrentar as consequências do sismo de magnitude 7,9, indicou ontem uma porta-voz em Genebra. "Os serviços de socorro chineses estão a fazer tudo o que é possível para prestar ajuda aos sinistrados e a ONU está pronta a dar toda a assistência possível à China se a China o pedir", declarou à imprensa a porta-voz do Gabinete de Coordenação das Questões Humanitárias das Nações Unidas (OCHA), Elisabeth Byrs.As equipas de especialistas em avaliação e coordenação em caso de catástrofe foram colocadas em alerta desde segunda-feira, precisou, adiantando que a ONU tem também à disposição das autoridades chinesas especialistas de emergência em caso de catástrofe ecológica, na sequência do desmoronamento de duas fábricas químicas em Sichuan.Até mesmo Taiwan propôs ao seu rival chinês enviar equipas de socorro e uma ajuda de urgência, enquanto organizações humanitárias e religiosas pediam doações e mobilizavam os seus voluntários.
O Partido Nacionalista, que deve em breve tomar posse em Taiwan, enviou um telegrama para seu antigo arqui-rival, os comunistas chineses, que venceram a guerra civil na China em 1949 e obrigaram os nacionalistas derrotados a exilarem-se.
Autoridades de Taiwan e grupos de ajuda do país também se dispuseram a enviar equipas de busca e resgate para a China, já calejadas devido a um desastre semelhante ocorrido naquele país em 1999. O governo chinês, no entanto, recusou a oferta.
Apesar da tensão recente acerca do Tibete, o chefe espiritual dos tibetanos, o Dalai Lama, expressou as suas condolências à China pela "grande tragédia" e saudou a "resposta rápida" das autoridades. "Estou profundamente pesaroso com a perda de vidas e do grande número de feridos devido ao sismo catastrófico que abalou a província chinesa de Sichuan", revelou numa nota oficial o Dalai Lama.
"Desejo estender o meu profundo pesar e sentidas condolências às família que foram directamente afectadas pelo sismo de segunda-feira", adianta o texto. Segundo um responsável do governo tibetano no exílio, o Dalai Lama deverá também enviar uma carta de condolências ao presidente chinês, Hu Jintao.
Quem também se declarou igualmente pronto a ajudar de todas as maneiras possíveis foram os Estados Unidos, cujo presidente, George W. Bush, apresentou as suas condolências às famílias das vítimas.
"Gostaria de enviar os meus pêsames aos feridos e às famílias das vítimas do terramoto na província de Sichuan, na China", afirmou o presidente norte-americano, George W. Bush, num comunicado. "Fiquei particularmente triste com o número de estudantes e crianças atingidos pela tragédia. Os pensamentos e as orações do povo norte-americano voltam-se para o povo chinês, e em especial para os atingidos directamente pela tragédia” acrescentou.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, enviou um telegrama de pêsames ao presidente chinês, Hu Jintao, e ordenou ao seu gabinete de governo que encontre formas de ajudar, revelou a agência Yonhap, da Coreia do Sul.O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, cujo país isolado internacionalmente possui um programa nuclear que é alvo de negociações multilaterais realizadas em território chinês, enviou os seus pêsames.
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, aliado de Pequim, assegurou "ao grande povo chinês" o seu "pleno apoio e solidariedade".Em Bruxelas, a Comissão Europeia propôs também "dar assistência em caso de necessidade"
.A Cruz Vermelha chinesa lançou ontem um apelo, indicando, segundo a agência Nova China, precisar de tendas, cobertores, alimentos, água potável e medicamentos. A China "precisa muito de sangue", informou, por seu turno, o Ministério da Saúde chinês.O governo de Hong Kong anunciou ontem o envio de 300 milhões de dólares de Hong Kong a Pequim para ajudar no socorro às vítimas do sismo e Macau doará 100 milhões de renmenbi ao centro de coordenação chinês, de acordo com o chefe do executivo Edmund Ho.
A presidente filipina, Gloria Arroyo, ordenou o envio de uma equipa médica composta por médicos, enfermeiros e psiquiatras, respondendo "à generosidade" da China cada vez que as Filipinas foram afectadas por catástrofes naturais, de acordo com o porta-voz da presidência Anthony Golez.
O novo presidente russo, Dmitri Medvedev, ofereceu a ajuda do seu país, o presidente francês, Nicolas Sarkozy garantiu o "apoio da França" e o seu "apoio pessoal", em carta enviada ao homólogo Hu Jintao, enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, apresentou as suas condolências e propôs ajuda.
Também o Canadá e a Austrália ofereceram ajuda se Pequim o desejar e Madrid deu conta da sua "profunda tristeza pelos milhares de mortos e afectados"
.No Médio Oriente, o rei da Jordânia, Abdallah II, disponibilizou-se para enviar "unidades médicas para todos os locais afectados pelo sismo", segundo o gabinete real.
"Muito tristes" declararam-se os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Quénia, Mwai Kibaki.O sismo, que ocorreu perto de Chengdu, capital da província de Sichuan, não terá causado vítimas estrangeiras, de acordo com o governo chinês. "Não recebemos qualquer informação até agora sobre vítimas estrangeiras", afirmou ontem o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Qin Gang, durante um encontro com a imprensa. Segundo a Nova China, no entanto, vários estrangeiros ainda não foram localizados.
domingo, 4 de maio de 2008
Ginástica Rítmica - Os aqparelhos
O Praticável - A Ginástica Rítmica pratica-se numa superfície de 13x13m, alcatifada ou não. É necessária, acima do praticável uma altura de 8 m a 10 m para os lançamentos.
A corda - È de cânhamo ou de material sintético, sem punhos, mas com nós nas pontas. O tamanho da corda é proporcional à altura da ginasta. Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direcções diferentes e sobre diferentes planos. As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, ondulações e equilíbrio. Os principais elementos corporais da corda são os saltos.
O arco - O arco é feito de madeira ou plástico, desde que não deforme durante o movimento. Possui entre 80 e 90 cm de diâmetro interno e pesa pelo menos 300mg. São requeridas neste aparelho frequentes trocas de mãos, e a principal exigência é a boa coordenação de movimentos. O formato do arco favorece rolamentos, passagens, rotações e saltos.
A bola - Feita de plástico ou de borracha, deve ter um diâmetro entre 18 e 20 cm e pesar pelo menos 400mg. É o único aparelho que não é permitido segurar e, por isso, deve estar em permanente movimento pelo corpo ou em equilíbrio. Os elementos corporais devem ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida. Flexibilidade e rolamentos são os elementos corporais principais deste aparelho.
As maças - È o aparelho mais antigo e um dos mais difíceis de manejar. As maças são feitas de madeira ou plástico e devem ter entre 40 e 50 cm de comprimento e pesam pelo menos 150g cada. A parte mais grossa chama-se corpo, a parte mais afilada, pescoço e a parte formada por uma esfera de 3 cm de diâmetro é denominada cabeça. A ginasta usa as maças para executar rolamentos, círculos, curvas e formar o número máximo possível de figuras assimétricas, combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo. Os exercícios com maças requerem um alto grau de ritmo, coordenação e precisão.
A fita - A fita é de seda, cetim ou ainda de qualquer outro tecido. Deve ter no máximo entre 4 e 6 cm de largura e 6 metros de comprimento para ginastas de nível adulto. Está presa a um bastão de madeira ou de material sintético, cujo comprimento é de 50 cm a 60 cm. O diâmetro do bastão não deve exceder 1 cm. Pode ser lançada em qualquer direcção para criar desenhos no espaço, formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas e espirais exigem da ginasta coordenação, leveza e agilidade.
A corda - È de cânhamo ou de material sintético, sem punhos, mas com nós nas pontas. O tamanho da corda é proporcional à altura da ginasta. Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direcções diferentes e sobre diferentes planos. As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, ondulações e equilíbrio. Os principais elementos corporais da corda são os saltos.
O arco - O arco é feito de madeira ou plástico, desde que não deforme durante o movimento. Possui entre 80 e 90 cm de diâmetro interno e pesa pelo menos 300mg. São requeridas neste aparelho frequentes trocas de mãos, e a principal exigência é a boa coordenação de movimentos. O formato do arco favorece rolamentos, passagens, rotações e saltos.
A bola - Feita de plástico ou de borracha, deve ter um diâmetro entre 18 e 20 cm e pesar pelo menos 400mg. É o único aparelho que não é permitido segurar e, por isso, deve estar em permanente movimento pelo corpo ou em equilíbrio. Os elementos corporais devem ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida. Flexibilidade e rolamentos são os elementos corporais principais deste aparelho.
As maças - È o aparelho mais antigo e um dos mais difíceis de manejar. As maças são feitas de madeira ou plástico e devem ter entre 40 e 50 cm de comprimento e pesam pelo menos 150g cada. A parte mais grossa chama-se corpo, a parte mais afilada, pescoço e a parte formada por uma esfera de 3 cm de diâmetro é denominada cabeça. A ginasta usa as maças para executar rolamentos, círculos, curvas e formar o número máximo possível de figuras assimétricas, combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo. Os exercícios com maças requerem um alto grau de ritmo, coordenação e precisão.
A fita - A fita é de seda, cetim ou ainda de qualquer outro tecido. Deve ter no máximo entre 4 e 6 cm de largura e 6 metros de comprimento para ginastas de nível adulto. Está presa a um bastão de madeira ou de material sintético, cujo comprimento é de 50 cm a 60 cm. O diâmetro do bastão não deve exceder 1 cm. Pode ser lançada em qualquer direcção para criar desenhos no espaço, formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas e espirais exigem da ginasta coordenação, leveza e agilidade.
Ginástica Rítmica - Um pouco de história
A Ginástica Rítmica Desportiva nasceu na Europa Central. Reconhecida na segunda metade do século XX, é o resultado de várias correntes artísticas, com destaque para o método seguido pelo educador suíço Jacques Dalcroze.
A ginástica de aparelhos surgiu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, em 1912.
A partir de 1975, a Federação Internacional de Ginástica alterou a sua denominação para Ginástica Rítmica Desportiva, anteriormente denominada de Ginástica Moderna.
A partir dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, foi integrada no calendário olímpico.
Em Portugal, a Federação Portuguesa de Ginástica foi fundada em 20 de Novembro de 1950. Em 2005, passou a chamar-se Federação de Ginástica de Portugal.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Ginástica Rítmica
Ginástica Rítmica é um desporto olímpico. Exclusivamente feminino, mas existem também algumas competições de Ginástica Rítmica (especialmente no Japão e nos Estados Unidos da América) só para homens.
Durante sua apresentação as ginastas competem manipulando obrigatoriamente cinco aparelhos: Arco, Bola, Corda, Fita e Maças. As competições podem ser individuais ou entre conjuntos de cinco atletas. A vencedora é a ginasta/conjunto que conquistar mais pontos, que lhes são atribuídos por um painel de jurados que se utiliza dos critérios saltos, equilíbrio, flexibilidade, piruetas, manuseio do aparelho e efeito artístico.
O órgão regulador do desporto, a FIG (Fédération Internationale de Gymnastique), alterou os critérios de pontuação em 2001, 2003 e 2005 para aumentar a ênfase em elementos técnicos e reduzir a subjectividade dos julgamentos. Antes de 2001, o julgamento era feito numa escala de 10 pontos, como o da Ginástica artística. Em 2003 foi alterada para uma escala de 30 pontos e mais recentemente para 20. Existem ainda três valores que são adicionados aos pontos finais: valor técnico, valor artístico e valor de execução.
As competições internacionais são divididas entre Júnior (meninas até 15) e Sénior (meninas de 16 ou mais). As ginastas geralmente começam a treinar muito jovens e têm seu auge no fim da adolescência e início dos 20 anos. Os maiores eventos da GRD são os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial, o Campeonato Europeu e o Torneio Internacional de Corbeil-Essonnes.
Durante sua apresentação as ginastas competem manipulando obrigatoriamente cinco aparelhos: Arco, Bola, Corda, Fita e Maças. As competições podem ser individuais ou entre conjuntos de cinco atletas. A vencedora é a ginasta/conjunto que conquistar mais pontos, que lhes são atribuídos por um painel de jurados que se utiliza dos critérios saltos, equilíbrio, flexibilidade, piruetas, manuseio do aparelho e efeito artístico.
O órgão regulador do desporto, a FIG (Fédération Internationale de Gymnastique), alterou os critérios de pontuação em 2001, 2003 e 2005 para aumentar a ênfase em elementos técnicos e reduzir a subjectividade dos julgamentos. Antes de 2001, o julgamento era feito numa escala de 10 pontos, como o da Ginástica artística. Em 2003 foi alterada para uma escala de 30 pontos e mais recentemente para 20. Existem ainda três valores que são adicionados aos pontos finais: valor técnico, valor artístico e valor de execução.
As competições internacionais são divididas entre Júnior (meninas até 15) e Sénior (meninas de 16 ou mais). As ginastas geralmente começam a treinar muito jovens e têm seu auge no fim da adolescência e início dos 20 anos. Os maiores eventos da GRD são os Jogos Olímpicos, o Campeonato Mundial, o Campeonato Europeu e o Torneio Internacional de Corbeil-Essonnes.
Campeonatos do Mundo de Ginástica Rítmica: Portugal fora dos Jogos Olímpicos de 2008
Cumpriu-se esta tarde a última jornada do "Concurso I" prova de qualificação para os concursos II e III do Campeonato do Mundo de GR que está a decorrer em Patras (GRE). A equipa nacional terminou a sua prestação no 24º lugar, sendo Inês Gomes a melhor ginasta (54ª posição).Sara Caetano terminou na 76ª posição, Catarina Geraldes na 87ª posição e Mariana Romão na 118ª posição.Por equipas, Portugal, iguala assim a prestação de Baku (2005). Em termos colectivos esta competição foi dominada pela Rússia, seguida da Bielorússia e Azerbeijão.Com estes resultados, Portugal não conseguiu qualificar nenhuma ginasta para os Jogos Olímpicos de Pequim, recorde-se que apenas as 20 melhores ginastas tinham direito ao "carimbo no passaporte", sendo ainda atribuídos mais 4 "wild cards". Como Portugal não participa na competição de conjuntos não existem mais hipóteses de selecção de ginastas nacionais nesta disciplina para Pequim 2008.No que se refere ao concurso I, prova que se concluiu hoje, a vitória em termos individuais sorriu a Olga Kapranova (RUS), seguida da sua compatriota Vera Sessina. A terceira posição ficou para Anna Bessonova (UKR).Estes campeonatos vão decorrer até domingo com as provas da final individual de All-Around e as provas de conjuntos (estas últimas também são de apuramento para os Jogos Olímpicos de Pequim).
quinta-feira, 13 de março de 2008
Portugueses brilham nos Mundiais de Atletismo
No último dia dos Mundiais de Atletismo Valencia2008 em pista coberta, que decorreram em Valência, Naide Gomes sagrou-se campeã mundial de salto em comprimento.
O título foi-lhe atribuído graças a um salto de sete metros, que se tornou no novo recorde mundial de pista coberta e na melhor marca da atleta, este ano.
Naide conseguiu alcançar os sete metros ao quarto ensaio, depois de ter falhado o primeiro.
A medalha de prata foi atribuída à brasileira Maurren Higa Maggi que efectuou um salto de 6,89m.
A medalha de bronze foi alcançada por Irina Simagina, atleta russa que saltou menos um centímetro que a atleta brasileira.
Depois de se ter sagrado campeã mundial do pentatlo em Budapeste2004, de ter ganho a medalha de bronze no salto em comprimento em Moscovo2006 e de ser campeã europeia em 2005 e 2007, Naide Gomes provou ser uma atleta de eleição conseguindo o título de melhor do mundo.
Um orgulho para o seu treinador, o seu clube (Sporting) e, é claro, para todos os portugueses!
Quem também se portou lindamente foi o Nélson Évora que trouxe para Portugal a medalha de bronze, no triplo salto.
Campeão do mundo ao ar livre, o atleta português alcançou a medalha de bronze devido ao seu terceiro ensaio, que mediu 17,27m.
O britânico Philips Idowu, foi o campeão mundial saltando 17,75m.
A medalha de prata foi atribuída ao cubano Arnie David Girat, que conquistou a marca de 17,47m.
No regresso a Lisboa, tanto Naide como Nélson, foram recebidos com aplausos por amigos e familiares que aguardavam, orgulhosos, a sua chegada.
Ambos declararam que vão treinar com muito vigor para o próximo passo, os Jogos Olímpicos de Pequim.
domingo, 9 de março de 2008
A Caravela
A caravela foi uma embarcação usada e inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI. Segundo alguns historiadores, o vocábulo é de origem árabe carib (embarcação de porte médio e de velas triangulares — velame latino). De acordo com outros, no entanto, a palavra seria derivada de carvalho, a madeira usada para construir as embarcações.
Caravela: é um navio rápido, de fácil manobra, apto para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de três mastros, um único convés e ponte sobrelevada na popa; deslocavam 50 toneladas. As velas «latinas» (triangulares) eram duas vezes maiores que as das naus, o que lhes permitia ziguezaguear contra o vento e, consequentemente, explorar zonas cujo regime dos ventos era desconhecido. Apetrechada com artilharia, a caravela transformou-se mais tarde em navio mercante para o transporte de homens e mercadorias.
Gil Eanes utilizou um barco de vela redonda, mas seria numa caravela (tipo carraca) que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança, em 1488. É de salientar que a caravela é uma invenção portuguesa, em conjunto com os conhecimentos que haviam adquirido dos árabes.
Se bem que a caravela latina se revelou muito eficiente quando utilizada em mares de ventos inconstantes, como o Mediterrâneo, devido às suas velas triangulares, com as viagens às Índias, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de velas redondas. A necessidade de maior tripulação, armamentos, espaço para mercadorias fê-la ser substituída por navios mais potentes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
O Hábito de Fumar e a Saúde
Apenas 18% da população portuguesa associa habitualmente o tabagismo com as doenças Cardiovasculares.
Fumar, constitui a principal e a mais importante causa de morte evitável, nos dias de hoje.
A Organização Mundial da Saúde prevê que durante a década de 90, a nível mundial, o hábito de fumar seja responsável por 3 milhões de mortes por ano.
A população fumadora é, não só a que maior mortalidade apresenta, mas também a que maior morbilidade possui. São os que consomem mais cuidados de saúde e os que maior absentismo por doença apresenta. As faltas ao serviço são mais de 25% superiores nos fumadores.
Apenas 18% da população portuguesa associa habitualmente o tabagismo com as doenças Cardiovasculares.
Quando se questiona a população em geral sobre os malefícios do tabaco, 84% das respostas referem o cancro e os tumores malignos. No entanto calcula-se que o hábito de fumar tenha sido o responsável por cerca de 2200 mortes por doença cardiovascular em 1995 (5% das mortes por esta causa) e cerca de 800 dos 20007 óbitos que ocorreram em 1995 por tumores malignos (4% dos óbitos por esta causa).
Também é certo que mulheres que fumam durante a gravidez têm mais facilmente e mais frequentemente, filhos de baixo peso ao nascer.
Os malefícios para a saúde que o consumo de tabaco provoca, bem como os elevados custos económicos e sociais associados ao hábito de fumar, têm vindo a preocupar governantes e políticos, a ponto de estabelecerem que "Até ao ano 2000, o consumo de substâncias que afectam a saúde e que provocam dependência, tais como o álcool, o tabaco e as drogas psicoactivas, deve ser reduzido de forma significativa em todos os Estados Membros" (Metas da Saúde para Todos no Ano 2000 - meta 17).
Aumentar o número de não-fumadores para 80% (objectivo da meta) é uma maneira não só de diminuir os riscos para a saúde que o hábito provoca, mas reduzir também os riscos (não só na morbilidade mas também na mortalidade) do fumador passivo.
Esta ideia dos riscos do fumador passivo não está ainda muito enraizada na população portuguesa. Quando inquirimos sobre "se uma pessoa respirar o ar poluído do tabaco pode sofrer das doenças que sofrem os fumadores", cerca de 94% responde acertadamente que sim. No entanto, cerca de 48% dos inquiridos consideram, erradamente, que o perigo reside principalmente para quem inala o fumo do cigarro.
Apesar destas confusões que poderão por vezes surgir, o povo é unânime quando considera que vale sempre a pena deixar de fumar, mesmo quando o hábito já vem de há muitos anos (92% acham que sim, que vale a pena), ou quando já se tem mais de 65 anos de idade (82% acham também que sim).
A partida para a descoberta, uma certa dose de irreverência e a saudável afirmação da personalidade que são sintomas de uma adolescência pura e sadia, perde muito quando o jovem utiliza, na sua interacção com os outros, a ostentação do cigarro e a afirmação do hábito.A Escola é o local privilegiado para se começar. Por isso é importante que aí se criem novas expectativas, novos desafios e se cultivem outros e novos valores, a bem de uma geração mais capaz, mais responsável, mais digna e mais saudável.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Os meus dois Sonetos de Amor
O amor
O amor é inexplicável e
muito difícil de compreender,
é um sentimento indispensável,
complicado de aceder.
Oamor deixa-nos sonhar
e a pensar na vida,
pois é difícil de agarrar,
talvez a nossa coisa mais querida.
Amor é difícil de descrever,
sem palavras para explicar,
pois é bonito de mais para conhecer.
O amor provoca uma confusão de pensamentos,
e é um sentimento muito difícil de controlar
mas pode proporcionar agradáveis momentos.
O amor
O amor não se vê,
o amor não se diz,
o amor é o quê?
que me faz tão feliz.
O amor move montanhas,
o amor traz alegria,
dá origem a grandes gfaçanhas,
transforma a noite em dia.
Mas que amor é este?
tão simples e tão complicado
foi tão pouco que me deste
mas que logo germinou,
sorriso envergonhado,
em amor se tornou.
domingo, 20 de janeiro de 2008
A celebração do Carnaval de Torres Vedras
Nos desfiles participam os carros alegóricos, os grupos de desfile, as "matrafonas" (homens mascarados de mulher) e os famosos cabeçudos (bonecos gigantes) acompanhados pelos "Zés-Pereiras". Contudo, muitos são os populares que se associam à folia, maioritariamente mascarados, e que desfilam nos espaços livres entre os carros alegóricos e os grupos de desfile.
A música é toda ela local, tentando manter as raízes portuguesas. A banda torriense "Improviso Jazz" anima o carnaval com música brasileira mas também portuguesa e africana.
Este carnaval caracteriza-se por ser realizado bem no centro da cidade.
O Carnaval de Torres Vedras auto intitula-se de "O mais português de Portugal".
Carnaval de Torres Vedras - o Carnaval mais Português de Portugal
O Carnaval de Torres é das poucas festividades de carnaval que se mantêm fiéis às tradições da comemoração do Entrudo em Portugal. Este carnaval distingue-se na celebração dos festejos contando com a participação espontânea e massiva dos cidadãos.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
História e Origem do Carnaval
Para alguns pesquisadores o Carnaval tem raízes históricas que remontam aos bacanais e a festejos similares em Roma; alguns historiadores mais ousados chegam mesmo a relacionar o Carnaval a celebrações em homenagem à deusa Ísis ou ao deus Osíris, no Antigo Egipto. Uma outra corrente acredita que a festa iniciou - se com a adopção do calendário cristão.
Em Roma havia uma festa, a Saturnália, em que um carro no formato de navio abria caminho em meio à multidão, que usava máscaras e promovia as mais diversas brincadeiras. Essa festa foi incorporada pela Igreja Católica, e segundo alguns a origem da palavra Carnaval é carrum navalis (carro naval). Essa etimologia, entretanto, já foi contestada. Actualmente a mais aceita é a que liga a palavra "Carnaval" à expressão carne levare, ou seja, afastar a carne, uma espécie de último momento de alegria e festejos profanos antes do período triste da quaresma.
Em 1091 a data da Quaresma foi definitivamente estabelecida pela Igreja Católica; como consequência indirecta disso, o período de Carnaval estabeleceu-se na sociedade ocidental, sofrendo, entretanto, certa oposição da Igreja, na Europa. Embora alguns papas tenham permitido o festejo, outros combateram-no vivamente, como o Papa Inocêncio II.
À sequência do Renascimento o Carnaval adoptou o baile de máscaras, e também as fantasias e carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato actual, que se preserva especialmente em regiões da França, Itália e Espanha.
Carnaval
O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem origens na Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne nada vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleães, Toronto e Rio de Janeiro inspiraram-se no Carnaval francês para implantar as suas novas festas carnavalescas.
Actualmente o Carnaval do Rio de Janeiro, Brasil é considerado um dos mais importantes desfiles do mundo. Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais de Ovar, Podence, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo e dito o mais português de Portugal, que se mantém popular e fiel à tradição rejeitando o samba e outros estrangeirismos... Juntamente com o Carnaval de Canas de Senhorim com perto de 400 anos e tradições únicas como os Pizões, as Paneladas, Queima do Entrudo, Despique entre outras.
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