quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Marketing Ambiental: O Verde está na moda?

A mudança de mentalidade e de atitudes por parte das empresas face às questões ambientais é ponto assente. Se houve tempos em que o tema era remetido para segundo plano, hoje está na ordem do dia e é encarado como um factor sério de competitividade e de desenvolvimento sustentável. O consumidor “verde” ou ecologicamente responsável ganha mais relevância no mercado, e as empresas procuram responder com a produção e desenvolvimento de produtos e serviços que não agridam o ambiente e que sejam produzidos de forma ecológica.

A mensagem de que os consumidores têm uma responsabilidade nesta temática já faz parte do quotidiano social. Em resultado, é cada vez maior o número de consumidores que vai percebendo e tomando consciência até que ponto as suas pequenas atitudes têm um impacto social, ambiental e económico do que esperariam inicialmente e, apesar de a conjuntura económica nem sempre ser a mais favorável para tomarem opções que passem por dedicar a maior fatia orçamental a novos produtos, começam a ter opções de compra que sirvam e colmatem plenamente as suas necessidades de consumo e providenciem alguma segurança prática e ética em termos de não contribuir para o mau estado geral do planeta.

Por norma, o “consumidor verde” ou ecologicamente responsável tende a ser um individuo essencialmente urbano, com grau de escolaridade médio a elevado, frequentemente com ligações familiares ao meio rural, conhece os princípios básicos respeitantes à educação ambiental, reciclagem, eco-eficiência, alterações climáticas e agricultura biológica, procura produtos e serviços que reconheça como “verdes”, reconhece que o mundo é demasiado grande para caber nas prateleiras do supermercado. Todavia esta problemática é séria e exige que a fatia de mercado que se debruça sobre ela seja bastante larga e não apenas o chamado “eco-consumer”.

A comunicação no marketing ambiental tem como objectivo mostrar ao consumidor que um determinado produto tem vantagens não apenas para ele próprio no acto de consumo como para o planeta em geral.
Na prática, a comunicação dos produtos verdes assenta não só na divulgação do que a empresa ou a marca tem feito em prol do ambiente, mas também na sensibilização do consumidor, para que também ele seja um interveniente activo neste processo de protecção, fazendo a sua parte. Esta prática apoia-se na máxima de que a responsabilidade de preservar o meio ambiente é responsabilidade de ambos.

Texto de: http://sol.sapo.pt/blogs/energia/archive/2008/03/08/Marketing-Ambiental

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Chuvas ácidas

1.Como se formam?

Actualmente as actividades humanas (indústrias, escapes de automóveis, queima de combustíveis fósseis), lançam para a atmosfera muitas toneladas de compostos tóxicos como óxidos de enxofre, de azoto e de carbono e fumos que vão para a atmosfera. A chuva reage com estes gases, formando ácidos (sulfúrico e nítrico), que baixam muito o pH normal da chuva (é ligeiramente ácido – 5.6, devido à reacção da água com o CO2).
São os países mais desenvolvidos do hemisfério Norte os principais culpados, uma vez que lançam dióxido de enxofre e dióxido nítrico para a atmosfera sob a forma de vapor de água. Seguidamente, voltam para a Terra sob a forma de chuvas ou neve ácidas.

2.Quais as consequências?

As chuvas ácidas constituem um problema a ter em conta, uma vez que podem ser transportadas para locais onde não existe queima de combustíveis. E também uma das consequências da poluição do ar e podem provocar inúmeros problemas na vida terrestre, incluindo pessoas, animais, plantas, solo, água e até mesmo nas construções.

Quando atingem a superfície terrestre há uma modificação nas propriedades químicas dos solos e das águas. Tal facto vai provocar distúrbios ao nível das cadeias alimentares, de plantas e florestas, edifícios e monumentos.

As concentrações elevadas de óxidos de azoto na atmosfera, provocam irritação das vias respiratórias, afectando animais superiores e o Homem. Além disso, na presença de radiação ultravioleta, este gás reage com hidrocarbonetos não queimados (libertados, por exemplo, dos tubos de escape) produzindo o “smog” típico dos grandes aglomerados urbanos, que é altamente tóxico.

É importante referir que existem fontes naturais de compostos tóxicos, nomeadamente as erupções vulcânicas. Mas note-se que ocorrem de forma pontual, no tempo e no espaço, enquanto que as actividades humanas tendem a ocorrer de forma continuada, global e no dobro das quantidades.

http://www.rudzerhost.com/